Uma das coisas que eu escutei bastante durante a estadia aqui no curso, tanto dos professores (farmacêuticos e médicos) quanto dos colegas é a necessidade de se criar especializações do farmacêutico clínico. Assim teremos no futuro farmacêutico clínicos geriatras, oncólogos, pediatras...
A idéia paresse boa, mas será que nós estamos preparados para isso? Eu acho que o grande problema é que dificilmente existem vagas exclusivamente clínicas - o farmacêutico tornou-se um faz-tudo da saúde. Uma coisa é fato: sem a exclusividade do trabalho em clínica - junto ao paciente - dificilmente a Farmácia Clínica vai perdurar, e somente quando houver esse tipo de vaga é que podemos esperar as especializações. Mas eu gostaria de saber a opinião de vocês: como podemos fazer isso??
Abraços
Olá Marc,
ResponderExcluiressa tua inquietação quanto à especialização do farmacêutico também em relação à área clínica do conhecimento é válida e interessante no sentido em que percebemos ser humanamente impossível dominar todo o conhecimento produzido em saúde, mesmo que escolhemos a farmacologia clínica para tal.
O grande buraco negro é, na minha opinião: estamos preparados para, em um primeiro (e derradeiro passo), trabalharmos com a clínica?
E, a partir daí, escolhermos uma especialidade, uma subdivisão do conhecimento clínico, para nos especializarmos?
Tudo sempre passa e sempre vai passar pela questão da formação.
E isso meus amigos, é assunto para muitas e muitas postagens aqui no blog e de produção de conhecimento neste Brasil afora...