Toda segunda-feira em seu ambulatório de oncologia, você lidera um grupo com farmacêuticos e enfermeiros que trabalha com capecitabina oral, no qual os pacientes são encaminhados a você por oncologistas para realizar aconselhamento pré-tratamento, anamnese farmacoterapêutica e aconselhamento de quimioterapia complementar, durante o tratamento adjuvante de câncer de cólon ou colorretal metastático. Hoje a senhora RP, uma ex-recepcionista de 74 anos, foi encaminhada a você pela primeira vez. Há dois anos ela foi diagnosticada com câncer de cólon Dukes C (Fase 3). Depois de ser submetida a ressecção cirúrgica do seu tumor (hemicolectomia direita) recebeu quimioterapia adjuvante com ácido folínico e 5-fluoruracil por seis meses. Durante uma consulta de rotina de acompanhamento, há duas semanas, notou-se que ela tinha um marcador tumoral aumento (CEA) e ela também estava há três semanas com dor abdominal, flatulência, náusea, perda de apetite e de 7 kg de peso. Outras investigações confirmaram uma recorrência de seu câncer de cólon, com metástase para os pulmões e fígado. Sra. RP também teve uma extensa história médica: trombose venosa profunda (diagnosticada 1 mês atrás), doenças cardíacas isquêmicas (há 12 anos), insuficiência cardíaca congestiva (há 5 anos) e depressão.
Descrever suas atividades com essa paciente.
Caso 1 continuação (15 a 19 de agosto de 2011), retirado de "Pharmacy Case Studies", de Soraya Dhillon
A senhora RP chega na sua sala. Você se introduz e lhe explica com funciona a clínica na qual você trabalha. Em seguida, ela lhe passa a lista de medicamentos que está usando:
1) Co-amilofruse 40 mg VO uma vez ao dia, pela noite
2) Ramipril 5 mg VO uma vez ao dia
3) Digoxina 125 mcg VO uma vez ao dia
4) Co-danthramer 10 mL VO uma vez ao dia, à noite
5) Sertralina 50 mg VO uma vez ao dia
6) Varfarina, de acordo com INR (atualmente alternando entre 4 e 5 mg uma vez ao dia)
Finalmente, você lhe explica que, de acordo com seu diagnóstico, o médico decidiu realizar o mono-tratamento oral diário de capecitabine.
Analisar a anamnese farmacoterapêutica e estabelecer um plano de seguimento farmacoterapêutico para a senhora RP.
Caso Clínico 2 (semana 22 a 26 de agosto)
Você trabalha em um hospital geral, que atende pacientes através do Sistema Único de Saúde, e possui um consultório farmacêutico. Nesse dia aparece a senhora RG, 69 anos, descendente hispânica. A paciente apareceu para uma consulta para avaliar a presença de uma massa na mama esquerda. Percebeu a massa há 14 meses, mas apenas agora conseguiu uma consulta. A massa é dolorosa, sendo que fez uma mamografia antes da consulta, com suspeita de neoplasia. Dentro de seu histórico mórbido encontramos: lesão musculo-esquelética há 9 anos, com enxertia de osso; depressão há 7 anos; irmã diagnosticada com câncer de mama com 60 anos (agora no quinto ano pós cirurgia); cuidadora da mãe, que possui demência. Histórico pessoal: não fumante, nega uso de álcool; possui filha de 35 anos saudável; menarca com 13 anos; menopausa com 55 anos; último exame de Papanicolau aos 44 anos; uso de estrógenos conjugados na terapia de reposição hormonal. Os exames realizados apontam massa com cerca de três cm de diâmetro, não fixada na pele, no quadrante superior esquerdo da mama esquerda, sendo tenra ao apalpar; foi notada massa em nódulo axilar próximo, palpável, não tenro. Os exames laboratoriais apontam antígeno carcinoembriônico positivo. A biópsia mostrou-se consistente com carcinoma ductal, e foi realizada uma punção por agulha fina (nódulos linfáticos): adenocarcinoma mestastático, consistente com foco primário sendo mamário; sem metástase óssea ou hepática.
Medicamentos em uso:
• Famotidina 20 mg VO 12/12h
• Sertralina 50 mg VO de manhã
• Zolpidem 10 mg VO à noite
• Gabapentina 300 mg VO 8/8h
• Propoxifeno 65 mg VO 1 a 2x ao dia se dor
Baseado nesse quadro, analise quais as opções de tratamento para essa paciente, e como você faria para realizar o seguimento farmacoterapêutico.
Caso Clínico 3 (12 a 16/09)
Você acaba de montar um consultório farmacêutico em um ambulatório bastante movimentado, que possui atendimento para diversas condições clínicas. Nesse sentido, você não atende um tipo específico de paciente ainda, pois o serviço ainda está em fase de aprovação pela diretoria do hospital. Apenas após a aprovação você poderá montar um projeto bem estabelecido.
Nessa manhã, surge o paciente AP, 56 anos, mineiro aposentado. Ele não possui ficha, mas foi atendido no hospital. Na entrevista, ele alega possui o tipo mais comum de câncer de pulmão, e está em tratamento com ondasetrona 4mg VO 1x ao dia há 5 dias, dexamentasona 2mg VO 1x ao dia há cinco dias e ranitina150 mg VO 2x ao dia há dua semanas. Ainda segundo o paciente, ele está realizando terapia de radiação, está constipado há 3 dias e tem tido problemas em engolir alimentos. Como você procederia nesse caso? Será necessário realizar seguimento farmacoerapêutico?
Caso Clínico 3 (12 a 16/09)
Você acaba de montar um consultório farmacêutico em um ambulatório bastante movimentado, que possui atendimento para diversas condições clínicas. Nesse sentido, você não atende um tipo específico de paciente ainda, pois o serviço ainda está em fase de aprovação pela diretoria do hospital. Apenas após a aprovação você poderá montar um projeto bem estabelecido.
Nessa manhã, surge o paciente AP, 56 anos, mineiro aposentado. Ele não possui ficha, mas foi atendido no hospital. Na entrevista, ele alega possui o tipo mais comum de câncer de pulmão, e está em tratamento com ondasetrona 4mg VO 1x ao dia há 5 dias, dexamentasona 2mg VO 1x ao dia há cinco dias e ranitina150 mg VO 2x ao dia há dua semanas. Ainda segundo o paciente, ele está realizando terapia de radiação, está constipado há 3 dias e tem tido problemas em engolir alimentos. Como você procederia nesse caso? Será necessário realizar seguimento farmacoerapêutico?
