Quando falamos em Farmácia Clínica consideramos o profissional farmacêutico como o profissional responsável pelo medicamento, a terapia medicamentosa; com objetivo final de melhorar a qualidade de vida e autonomia do usuário.
Sendo assim, é impossível começarmos a falar em problemas relacionados a medicamentos, em discutir protocolos clínicos para tratamento, se não iniciarmos pautando o acesso à nossa ferramenta de trabalho essencial, o medicamento.
No trabalho em que segue abaixo, divido com vocês material produzido em relação ao Acesso do Medicamento (com ênfase na atenção primária, a qual me insiro) como direito do usuário garantido na Consituição Brasileira, a partir da criação do SUS.
Faço uma retrospectiva nesta caminhada, contextualizando com a caminhada da inserção (antes e depois) do profissional farmacêutico nas equipes do Serviço de Saúde Comunitária, do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre (RS). A inserção do farmacêutico foi fundamental para pactuação com a Secretaria Municipal de Saúde, sendo este profissional o responsável por toda a gestão dos medicamentos no serviço, controle de estoques e pedidos: baseando em critérios epidemiológicos de nosso território foi possível, além de reduzir custos (como vocês verão na apresentação) garantir que o usuário tenha assegurado seu direito ao tratamento medicamentoso, sem falta de medicamentos, seguindo a REMUME (e portanto rigor científico da lista de medicamentos essenciais do Ministério da Saúde, segundo orientação da OMS) e no território de sua Unidade de Saúde, próximo de sua casa.
Além disso, conversamos um pouco a respeito do que são medicamentos essenciais e sua importância enquanto estratégia de gestão em saúde e qualidade da assistência.
A apresentação encontra-se abaixo para livre download, e foi apresentada para a equipe da Unidade de Saúde Divina Providência, em junho de 2011.
Assistir aos slides/fazer download:
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