sábado, 30 de julho de 2011

Especialização nas áreas clínicas?

Uma das coisas que eu escutei bastante durante a estadia aqui no curso, tanto dos professores (farmacêuticos e médicos) quanto dos colegas é a necessidade de se criar especializações do farmacêutico clínico. Assim teremos no futuro farmacêutico clínicos geriatras, oncólogos, pediatras...
A idéia paresse boa, mas será que nós estamos preparados para isso? Eu acho que o grande problema é que dificilmente existem vagas exclusivamente clínicas - o farmacêutico tornou-se um faz-tudo da saúde. Uma coisa é fato: sem a exclusividade do trabalho em clínica - junto ao paciente - dificilmente a Farmácia Clínica vai perdurar, e somente quando houver esse tipo de vaga é que podemos esperar as especializações. Mas eu gostaria de saber a opinião de vocês: como podemos fazer isso??
Abraços

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma palhinha! Caso Clínico 1

Para começarmos com os casos clínicos, segue um de infectologia:


Paciente JS, 35 anos, sexo masculino, hispânico, ex-fumante (10 maços/ semana), pedreiro.


Paciente diagnosticado com tuberculose pulmonar há um mês, em uso do esquema quadrúplice(rifampicina, isoniazida, pirazinamida, etambutol) volta para consulta de rotina no ambulatório. Duas semanas após início do tratamento sua contagem de micobactérias em escarro negativou. Em seus exames há um aumento notável de AST 140 UI/L(2-30 UI/L) e ALT 120 UI/L (4-35 UI/L), embora o paciente pareça assintomático. Durante conversa, o paciente confessa que teve que voltar ao trabalho cinco dias após saída do hospital (no qual ficou três dias até receber os medicamentos) e que seu filho começou a apresentar tosse produtiva.


O que vocês analisariam nesse caso? Como proceder??

Abraços


quarta-feira, 27 de julho de 2011

As dificuldades de elaborar uma ficha de seguimento farmacoterapêutico

E ai pessoas!
Não sei se vcs já tiveram a oportunidade de elaborar uma ficha de seguimento farmacoterapêutico, mas é uma arte! Além da ficha possuir todos os dados necesários para a análise do caso, ela tem que ser suficientemente clara para ser aplicada por outras pessoas. Tive a oportunidade de passar duas horas elaborando uma ficha de seguimento de pacientes pediátricos com asma acompanhados em serviço de Atenção Primária, e digo que foi bastante gratificante. Como diria o velho filósofo chinês: "A ficha tem que trabalhar para você, e não você para ela!"
Já deixo aqui meu suporte emocional para a Lídia, que vai aplicar a ficha no serviço dela (espero que funcione!)
Quem aí pode contar um pouco de experiências com a elaboração de alguma ficha de seguimento?
Abraços!